sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Primeiros passos rumo ao cérobro sintético


É difícil acreditar que algum dia alguém será capaz de construir um cérebro 100% sintético, mas cientistas americanos já começaram a dar os primeiros passos em direção a este distante objetivo. A idéia é fazer uma réplica funcional do órgão humano toda em nanotubos de carbono.“Nesse momento ainda não sabemos se isso será possível. Estamos avaliando a viabilidade”, diz a engenheira Alice Parker, da Universidade da Califórnia do Sul. Os desafios são colossais, mas não impediram a pesquisadora de conseguir um financiamento de cerca de 350 mil dólares da National Science Foundation, a principal agência de fomento à pesquisa dos Estados Unidos.Por enquanto os cientistas estão trabalhando com modelagem matemática e construindo pequenos arranjos de neurônios artificiais para tentar simular a plasticidade do cérebro humano, isto é, a capacidade de aprender e se adaptar a mudanças. Supondo que tudo dê certo, eles calculam que só por volta de 2022 seria possível construir, com a tecnologia atual, um protótipo simplificado de cérebro inteiro com 100 bilhões de neurônios – o que exigiria um espaço físico imenso. Outro problema já antevisto é o fornecimento de energia, já que, além de consumi-la em grande quantidade, o cérebro nunca desliga.Apesar de tudo, os pesquisadores vêem aí uma oportunidade para explorar as propriedades dos nanotubos de carbono nas neurociências. Segundo eles, esse é o material ideal para replicar o funcionamento cerebral, já que sua estrutura tridimensional permite conectividade em todas as direções. Além disso, é menos provável que uma prótese feita de carbono cause rejeição pelo organismo. Segundo Parker, por ora só há possibilidades, mas podem surgir novas descobertas e tecnologias nos próximos anos que encurtem esse caminho.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Educação...educação...educação...


Tramita em Brasília um projeto do senador Cristovam Buarque (PDT) que obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Através da internet já circula um movimento de apoio à ideia do senador. O projeto de lei propõe que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. Na visão do senador, quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. Se aprovado, o projeto prevê um prazo para que os políticos coloquem seus filhos na escola pública: até 2014.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Carmen Miranda no imaginário de Hollywood « Nas retinas

No dia de hoje, 9 de fevereiro, em que comemoramos os 100 anos de nascimento de Carmen Miranda, cabe avaliarmos qual foi seu impacto não somente na cultura brasileira, mas no imáginário de Hollywood.

Desde que aportou nos EUA, em 1939, Carmen começou no teatro no espetáculo musical Streets of Paris em Boston. Seu sucesso no teatro a levou para a Casa Branca, onde realizou uma apresentação especial para o presidente Franklin Roosevelt em 5 de março de 1940. A partir dai se transformou em artista constante no rádio, TV e cinema. Nos EUA foram 13 filmes ao lado de estrelas como Don Ameche, Groucho Marx, Alice Faye e Cesar Romero.

Em seu último filme americano, Scared Stiff de 1953, atuou ao lado da dupla Dean Martin e Jerry Lewis em uma produção da Paramount. Ao longo de toda sua trajetória nos EUA, mesmo sendo usada para a política de boa vizinhança do governo americano, que tentava impedir a influência do nazifascismo na América Latina durante a II Guerra Mundial, Carmen conquistou a admiração e o respeito da indústria do entretenimento americano.


Em diversos filmes, programas de TV e desenhos, Carmen foi retratada e homenageada. Lucille Ball fez uma paródia de Carmen em sua popular série I Love Lucy na década de 50. Na animação Magical Maestro, de Tex Avery, o cão Spike, encantado pelo mágico, imita Carmen Miranda. E por ai seguiram diversas reinterpretações de sua imagem pela América. Apesar da adoração do exótico latino, denunciada fartamente pelos estudiosos do cinema, Carmen era elogiada e reconhecida pelos seus pares das artes e pelo público americano. Foi a mulher mais bem paga nos EUA e a maior arrecadadora de impostos pelo seu faturamento como atriz.

Voltando ao seu último filme, Scared Stiff, Jerry Lewis fez também sua homenagem para a Pequena Notável. No roteiro, com a ausência do número principal, Jerry assume seu papel no palco. Veja abaixo. E viva Carmen Miranda.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

COMO SE AS COISAS NÃO ESTIVESSEM SUFICIENTEMENTE RUINS,PROFESSOR RUSSO PREVÊ O FIM DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA



por Andrew Osborn [1]
19 de Dezembro de 2008, Wall Street Journal [2]



Moscou - Por uma década, o acadêmico russo Igor Panarin [3] tem previsto que os EUA vão se esfacelar em 2010. Durante quase esse tempo todo, ele admite, poucos levaram seu argumento - que um colapso econômico e moral vai desencadear uma guerra civil e eventual destruição dos EUA - a sério. Agora ele encontrou uma forte audiência: a mídia estatal russa.

Nas últimas semanas, ele tem sido entrevistado quase duas vezes por dia sobre sua previsão. "É um recorde," diz o professor Panarin. "Mas eu acho que a atenção vai crescer cada vez mais."

Professor Panarin, 50 anos de idade, não é uma figura desconhecida. Um ex-analista da KGB, ele é reitor da Academia do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros para futuros diplomatas. Ele é convidado para recepções no Kremlin, palestra para estudantes, publica livros, e aparece na mídia como um perito em relações entre Rússia e EUA.

Mas é sua previsão sinistra para os EUA que é música para os ouvidos do Kremlin, que nos últimos anos tem culpado Washington por tudo, desde a instabilidade no Oriente Médio até a crise financeira mundial. A visão de Panarin também encaixa perfeitamente com a narrativa do Kremlin que a Rússia está retornando ao seu correto lugar no cenário mundial depois das trevas da década de 1990, quando muitos temeram na quebra do país economica e politicamente e sua posterior divisão em vários territórios.

Um homem educado e agradável com corte de cabelo militar (curto), Sr. Panarin insiste que ele não desgosta dos americanos. Mas ele alerta que a previsão para eles é tenebrosa.

"Existe hoje uma chance de 45-55% que a desintegração ocorrerá," ele diz. "Alguém poderia regozijar com esse processo," ele adiciona, indiferente. "Mas se estamos falando razoavelmente, não é o melhor cenário - para a Rússia." Mesmo que a Rússia se tornasse poderosa no nível mundial, ele diz, sua economia sofreria, pois ela depende fortemente hoje em dia do dólar e das transações com os EUA.

O Sr. Panarin apresenta, resumindo, que a imigração em massa, o declínio econômico, e a degradação moral vai desencadear uma guerra civil no próximo outono e o colapso do dólar. Mais ou menos em fins de Junho de 2010, ou no início de Julho, ele diz, os EUA irão partir-se em seis pedaços - com o controle do Alasca vindo para a Rússia.

Além da crescente cobertura da mídia estatal, que é fortemente controlado pelo Kremlin, as idéias de Panarin estão agora sendo amplamente discutidas entre os especialistas locais. Ele apresentou sua teoria em uma recente mesa redonda em uma discussão no Ministério do Exterior. A melhor escola de relações esteriores do país o apresentou como palestrante principal. Durante uma aparição no canal de tevê estatal Rossiya, a estação alternava entre seus comentários e filmagens de filas em restaurantes populares e massas de mendigos nos EUA. O professor também tem sido exibido no canal de propaganda de língua americana do Kremlin, "Russian Today".

A visão apocalíptica de Panarin "reflete um alto nível de anti-Americanismo na Rússia atual." diz Vladimir Pozner, um eminente jornalista de televisão na Rússia. "É muito maior do que era na União Soviética."

Pozner e outros comentadores e especialistas sobre os EUA desacreditam as previsões de Panarin. "Idéias malucas não são geralmente discutidas por pessoas sérias," diz Sergei Rogov, diretor do "Institute for U.S. and Canadian Studies"(Instituto para estudos sobre os EUA e Canadá) gerido pelo governo, que pensa que as teorias de Panarin não se sustentam.

O currículo de Panarin inclui muitos anos de experiência na KGB soviética, uma experiência compartilhada por outros altos oficiais russos. Seu escritório, no centro de Moscou, mostra seu orgulho patriótico, com bandeiras na parede sustentando o emblema da FSB, a agência sucessora da KGB. Também está cheio de estátuas de águias; uma águia com cabeça dupla era o símbolo da Rússia Czarista.

O professor diz que ele iniciou sua carreira na KGB em 1976. Na Rússia pós-Soviética, ele ganhou um doutorado em ciência política, estudou economia americana, e trabalhou para a FAPSI (Federal Agency of Government Communications and Information) (Agência Federal de Informação e Comunicação Governamental), então a equivalente russa da "Nationa Security Agency" (NSA) americana. Ele diz que fazia previsões estratégicas para o então presidente Boris Yeltsin, adicionando que os detalhes são "secretos."

Em Setembro de 1998, ele compareceu a uma conferência em Linz, Aústria, voltada para informações militares, o uso de dados para ter vantagem sobre o inimigo. Foi lá, em frente a 400 delegados membros, que ele apresentou pela primeira vez sua teoria sobre o colapso dos EUA em 2010.

"Quando eu apertei o botão no meu computador e o mapa dos EUA desintegrou, centenas de pessoas ficaram estupefatas," ele relembra. Ele disse que a maioria da audiência era cética. "Eles não acreditaram em mim."

Ao final da minha apresentação, ele diz que muitos delegados pediram para que ele autografasse cópias do mapa mostrando os EUA desmembrado.

Ele baseou sua previsão em material secreto fornecido para ele pelos analistas da FAPSI, ele diz. Ele prediz que tendências econômicas, financeiras e demográficas vão provocar uma crise social e política nos EUA. Quando a coisa ficar realmente feita, ele diz, os Estados mais ricos vão retirar seus fundos do governo federal e efetivamente romper com a união. Agitação social e até uma guerra civil vai vir. Os EUA então vão se separar entre linhas étnicas, e governos estrangeiros vão invadir.

A California formará um núcleo do que ele chama "A República da Califórnia," e será parte da China ou sobre influência chinesa. Texas será o coração da "República do Texas," um grupo de estados que ou vão cair sobre domínio mexicano ou cairão sofre influência do México. Washington D.C., e Nova York serão parte da "América Atlântica" que pode vir a se unir com a União Européia. Canada pegará um grupo dos estados do nordeste que Panarin chama de "A República Central Norte-Americana." Havaí, ele sugere, será um protetorado do Japão ou da China, e o Alaska vai ser englobado pela Rússia.

"Seria razoável para a Rússia ficar com o Alasca; ele foi parte do Império Russo por um longo tempo." Uma imagem de satélite enquadrando o Estreito de Bering que separa o Alasca da Rússia como um fio está pendurado na parede de seu escritório. "Não está aí sem razão," ele diz com um sorriso cínico.

O interesse em sua previsão reacendeu nesse outono quando ele publicou um artigo na Izvestia, um dos maiores jornais diários nacionais da Rússia. Nele, ele reiterou sua teoria, chamando a dívida externa americana "um esquema em pirâmide," e previu que a China e a Rússia usurparão o papel de Washington como um regulador financeiro global.

Os americanos esperam que o presidente eleito Barack Obama "pode fazer milagres," ele escreveu. "Mas quando a primavera vir, estará claro que não haverá milagres."

O artigo trouxe uma questão sobre sobre a reação da Casa Branca sobre a previsão de Panarin veiculado na conferência de notícias de Dezembro. "Eu terei que recusar a comentar," a porta-voz Dana Perino disse entre muitos risos.

Para o Professor Panarin, a resposta da Sra. Perino foi insignificante. "A forma que a resposta foi dada é uma indicação de que minha visão está sendo ouvida muito atentamente," ele diz.

O professor diz que está convencido que as pessoas estão levando sua teoria mais à sério. Pessoas como ele previram cataclismas similares antes, ele diz, e estavam certas. Ele cita o cientista político francês Emmanuel Todd. O Sr. Todd é famoso por ter previsto acertadamente a queda da União Soviética - com 15 anos de antecedência. "Quando ele previu o colapso da União Soviética em 1976, as pessoas riram dele," diz o professor Panarin.

Anotações: COMO ACOMPANHAR A EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS


1-Como participar da vida escolar de seu filho- Vá a escola de seus filhos e participe ativamente das atividades que ela oferece.- Converse com os professores sobre como seus filhos estão nos estudos.- Caso seus filhos estejam com alguma dificuldade na escola, peça orientação aos professores de como ajudá-los em casa.- Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.- Compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião, ela é muito importante.2- Como manifestar interesseO interesse dos pais pela educação dos filhos é muito importante. As crianças e os jovens gostam de saber que os pais valorizam o esforço que eles fazem para estudar. Por isso mesmo vale a pena lembrar:- Incentive seus filhos a estudar.- Mostre que, quanto mais eles estudarem, maiores serão as oportunidades profissionais e pessoais.- Verifique se seus filhos estão indo à escola.- Pergunte todos os dias o que fizeram na escola, o que aprenderam, e escute com atenção o que contam.- Ensine seus filhos a cuidar do material escolar e dos livros.- Cuide da saúde de seus filhos e mantenha as vacinas em dia. Se notar algum problema, procure o posto de saúde.3- Como ajudar em casa-Avançar nos estudos depende do que as crianças e os jovens aprendem na escola. Mas depende, também, de estudar em casa. Cuidados simples dão grandes resultados.- É importante que seus filhos façam os deveres de casa. Mas atenção: Você não deve fazer o dever por eles. Se tiver dificuldade, converse com eles e com os professores. É assim que você ajuda a criança e o adolescente a aprender mais e melhor.- Leia para seus filhos. Pode ser um livro, uma revista, um jornal. Peça a eles que leiam sempre para você. É muito importante incentivar a leitura.- Incentive seus filhos a frequentar a biblioteca da escola ou da cidade.- Ajude seus filhos a organizar o tempo em casa, pois tem hora para brincar, jogar, ver televisão e principalmente para estudar.- E lembre-se: o interesse em acompanhar os estudos dos seus filhos contribui para que eles aprendam mais e melhor.4- O que é IDEB?O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ( Ideb) mostra se os alunos estão aprendendo o que precisam na idade certa.Toda escola tem uma nota que vai de 0 a 10, o Ideb. Conhecer o Ideb da escola de seus filhos é muito importante. Assim você descobre se ela vai bem e como pode melhorar.Converse com a diretoria, os professores e o conselho escolar sobre o Ideb da escola de seus filhos e como você pode fazer para ajudar a aumentar a nota dela.Quanto mais alto o Ideb, melhor para todos.Extraído de professoressolidarios@googlegroups.com

"Quem não luta por seus direitos,

vive a espera de favores..."

Sejam todos bem-vindos!

Seja muito bem-vindos todos os amigos, apaixonados ou desesperados por Educação. Espero de coração que aprendamos muito uns com os outros. Deus te abençoe.